sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

ZIPOITES I (326-278 a.C.)

Zipoites I (também conhecido como Zypoetes, Ziboites ou Cipetes) foi o segundo governante independente da Bitínia e é considerado seu primeiro rei. Durante seu reinado Zipoites manteve campanhas bem sucedidas pela independência e expansão da Bitínia contra os emergentes reinos helenísticos liderados pelos Diádocos. Os Diádocos eram generais macedônios que assumiram o controle de porções do império de Alexandre Magno quando de sua morte, 323 a.C. Abaixo, o os reinos helenísitcos.

Em 315 a. C., Zipoites I lançou uma campanha mal sucedida contra a cidade de Astacos, antiga colônia grega submetida outrora por seu ancestral Doedalso, e contra a cidade de Calcedônia, as quais receberam ajuda do diádoco Antígono I Monoftalmos. No entanto em 314 a.C. Zipoites as submeteu.
Quando Lisímaco da Trácia tentou acrescentar a Bitínia a seus domínios acabou por destruir a cidade de Astacos em 302 a.C. Na batalha de Ipso (301 a.C.), Lisímaco derrota Antígono e se torna senhor da Ásia até os Montes Tauros. Mas o reino bitínio continuou independente por meio de várias guerras de resistência, não só contra Lisímaco, mas contra Antíoco I Sóter, rei da Síria helenística, que tentava submeter a Ásia Menor. Abaixo, moeda do reinado de Lisímaco.

Em 297 a.C. Zipoites proclama-se basileus (rei). Seu pai, Bas, ostentava o título de príncipe da Bitínia.
Zipoites fundou uma cidade que foi chamada Zipoition aos pés do monte Lypedron, sendo ambos locais ainda não identificados. Ele viveu setenta e seis anos. Diz-se que, após reinar 48 anos, morreu em conseqüência da alegria que lhe causou a notícia de uma nova vitória conseguida por seus generais contra Lisímaco. Embora lutasse contra os reinos gregos, Zipoites foi favorável à cultura helênica.
Deixou quatro filhos, sendo sucedido por seu primogênito Nicomedes.
O rio Sankarya, antigo rio Sangarius, que cortava terras da antiga Bitínia.

FONTE: Wikipédia, versão em inglês e espanhol.
Dictionary of Greek and Roman Geography por William Smith. Disponível em:
http://books.google.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário